segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Aral: as imagens impressionantes do mar que virou deserto


A necrópole (cemitério, do grego 'necropolis') de Mizdakhan, perto de Nukus: um lugar sagrado de peregrinação provavelmente do século 4 a.C. O local era utilizado como cemitério pelos seguidores do Zoroastrismo, uma milenar religião monoteísta fundada na antiga Pérsia (Foto: Catriona Gray)

Região que está próxima a Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão, já foi quarto maior lago de água salgada do mundo.
A grande área que compreende o mar de Aral, um lago de água salgada na Ásia Central, tornou-se conhecida como o lugar onde houve o maior desastre ambiental já causado pelo homem.

O lago, que já foi considerado o quarto maior do mundo, vem se reduzindo ao longo dos anos e hoje tem apenas um terço do tamanho original.

Seu declínio começou nos anos de 1970, quando imensos projetos de irrigação conduzidos pela União Soviética desviaram as águas dos principais rios que abasteciam o Aral para irrigar plantações de algodão no Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão.

Para tentar salvar a área que sobrou, projetos internacionais de cooperação estão sendo implementados para reabastecer partes do Aral.

Apesar dos esforços, em grandes áreas do Uzbequistão o deserto de sal em que o local se tornou está fazendo com que a fauna e a flora da região desapareçam.

A fotógrafa britânica Catriona Gray visitou a região e capturou as dramáticas mudanças na paisagem, bem como a rica e diversa cultura dos povos que continuam a viver na região - com mais de 2000 anos de história.

Sem comentários:

Enviar um comentário